A automedicação é um hábito comum entre os brasileiros. De acordo com pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF), esse comportamento afeta 77% da população. Familiares, amigos e vizinhos foram citados no estudo como os principais influenciadores na escolha dos medicamentos usados sem prescrição, um tema que ganha contornos ainda mais sensíveis quando envolve a saúde masculina. Distúrbios como disfunção erétil, insônia e queda capilar, por exemplo, ainda são considerados tabus, o que inibe os homens a procurar auxílio médico.
A incidência dessas doenças é significativa na população masculina. Um levantamento realizado pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, aponta que 45% dos homens brasileiros apresentam algum nível de disfunção erétil. Entre os impactos da doença, estão o comprometimento da autoestima e dos relacionamentos interpessoais, redução na atividade sexual, relações extraconjugais, queixas de falta de desejo sexual e ejaculação precoce. A calvície, por sua vez, é uma condição que afeta a maioria dos homens, podendo aparecer já na adolescência. Em média, 30% sofrem com queda capilar antes dos 30 anos, 50% aos 50 e quase 80% aos 70 anos, segundo dados do estudo Androgenetic alopecia: a review, publicado no National Library of Medicine, em 2017.
“A saúde masculina ainda é repleta de negações e tabus. Uma forma de combater o preconceito e consequentemente reduzir os índices de automedicação é garantir ao homem um ambiente seguro e de confiança para que ele possa receber diagnóstico, atendimento e acompanhamento médico de qualidade. Obter diagnóstico correto é essencial não apenas para a manutenção da saúde, mas também para a qualidade do tratamento”, afirma Rodrigo Brunetti, country manager da Manual, healthtech de cuidados com a saúde e bem-estar masculinos.
No combate à automedicação, o diagnóstico e acompanhamento médico por meio de plataforma digital é uma opção para garantir o acesso a tratamentos cientificamente comprovados para doenças masculinas. No ambiente digital, os homens têm acesso a questionários analisados por médicos, que indicam o tratamento mais adequado para cada caso. Da mesma forma, promove conscientização sobre a saúde masculina, de forma a contribuir para o bem-estar e aumento da autoestima. “Nesse ambiente seguro, o homem pode cuidar de sua saúde sem risco de julgamentos”, completa Brunetti.
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