Brasil exporta US$ 71,6 milhões em móveis e colchões em 2022

A consolidação dos números referentes à exportação de móveis e colchões do Brasil aponta para um crescimento de 8,8% na atividade durante o 1º trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado, resultando no valor de US$ 71,6 milhões exportados pelo país. Os dados divulgados em abril pertencem ao relatório mensal da Abimovel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário).

O relatório de abril da Abimovel também informa que, no cenário de importações, o Brasil importou cerca de US$ 15,9 milhões em móveis e colchões em fevereiro de 2022, e já no primeiro mês do ano, cerca de 30 milhões de peças foram vendidas.

A partir dos novos padrões de consumo que surgiram em decorrência do período de distanciamento social e advento da prática do home office, a movimentação do mercado moveleiro também teve seus desdobramentos no decorrer da pandemia. Uma pesquisa coordenada pelo Itaú Unibanco, em sua “Análise de Comportamento de Consumo”, mostra que, em 2020, o valor gasto com mobília para escritório cresceu 39%.

O estudo também verificou que, nesse mesmo período, os brasileiros repensaram a configuração de suas residências, uma vez que as compras de itens para casa, desde materiais de construção e reforma, até artigos de decoração e afins, também apresentaram aumento superior a 29%.

Em análise dos novos comportamentos manifestados, Priscila Prieto, CEO da Prieto Móveis, empresa especializada em móveis planejados, pontua que, durante a pandemia, parte da população começou a investir na residência. Segundo a empresária, a busca dos brasileiros pela aquisição de mobília adequada se deve à necessidade de otimização do espaço. 

“No caso de apartamentos pequenos, como estúdios e flats, acaba sendo obrigatório o uso dos móveis planejados, para tornar o ambiente o mais funcional possível”, acrescenta ela.

Com relação às opções que o mercado disponibiliza para os consumidores, Prieto avalia a alternativa dos móveis fabricados com MDF, produto com custo inferior ao da madeira e visto como alternativa ecológica pela especialista. 

“O lado ecológico do MDF se destaca pela forma como é feito, já que a produção utiliza como matéria-prima somente fibras de madeira própria de reflorestamento. Assim, o uso do MDF colabora para a redução do desmatamento e do uso desenfreado de árvores nativas da região amazônica, como é o caso do mogno-brasileiro”, finaliza a CEO.

Para mais informações, basta acessar: http://www.prietomoveis.com.br

DINO

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